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Foto do escritorAna Rita Sousa

Vamos falar sobre curvas de percentis?

Atualizado: 23 de out. de 2024

Em Portugal, seguindo o exemplo de cerca de 150 países, adotaram-se as curvas de crescimento infantil publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006. Essas curvas foram criadas com base num estudo que acompanhou grupos de crianças de várias partes do mundo (Portugal não foi incluído nesse estudo).


O Que São os Percentis de Crescimento?


Os percentis de crescimento são uma ferramenta útil para avaliar o desenvolvimento de uma criança. No entanto, é importante entender que eles são apenas um dos vários parâmetros a serem considerados. O erro mais comum é dar demasiada importância aos percentis ou, por outro lado, desvalorizá-los completamente.


Como Usar os Percentis de Forma Correta?


Os percentis podem ser extremamente importantes quando usados corretamente. O ideal é comparar a criança consigo mesma, avaliando a sua evolução ao longo do tempo, e não fazer comparações com outras crianças.


E como costuma haver muitas dúvidas sobre o assunto, hoje trouxe a Maria, o Afonso e a Inês para vos explicar tudo direitinho. 👩🏻‍🏫




Qual será a criança mais saudável?



Por exemplo, se avaliássemos 100 bebés, 50 deles teriam menos peso do que o Afonso, que está no percentil 50 (p50).


Mas isso não significa que o Afonso seja mais ou menos saudável do que outros bebés em percentis diferentes. A saúde da criança depende de uma avaliação global, que inclui outros fatores além do peso.


E se avaliarmos a evolução da curva?




Avaliação da Evolução das Curvas de Crescimento


Ao analisar a evolução das curvas, o Afonso, neste caso, estaria num risco nutricional maior, pois a sua curva mostrou uma tendência de desaceleração. Já a Maria e a Inês mantiveram-se dentro das suas curvas esperadas, o que indica um desenvolvimento mais estável.


Mais importante do que comparar o bebé com a média estabelecida pela curva é observar a evolução na sua própria curva de crescimento.




NOTA: Todos os artigos são elaborados com base em recomendações gerais,não substituem,de forma alguma, o acompanhamento individual ajustado às necessidades da sua criança. Siga sempre as recomendações do profissional de saúde que o acompanha.

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